Space Jam 2 para mim
Olá! Esse é um post de retorno 🙂❤️. Estou reativando o blog e espero que você apareça bastante por aqui.
Senti que devia escrever um texto sobre o Space Jam 2 depois de assisti-lo no cinema.
Sou uma fã do primeiro filme da franquia, recentemente aluguei para rever e lembro de rever na TV algumas vezes por isso me interessei pela sequência.
Esse texto traz algumas reflexões sobre o filme novo e espero que você fique até o final e deixe seu comentário, tá ok? ;)
Space Jam 2 é um filme sobre identidade, intimidade e pertencimento: três enormes necessidades das gerações Y e Z.
Apesar de apelar para a nostalgia através de incontáveis referências ao mundo da Warner e ao primeiro filme ( mais de 200 Easter Eggs ), o filme traz muito do mundo dos games e parece voltado basicamente para crianças e adolescentes.
Algumas coisas que me chamaram a atenção ...
O astro da NBA fala ao filho que é preciso esforço para alcançar a grandeza e passa adiante a lição de não perder tempo com distrações.
Minha geração parece querer tudo nas mãos, eu mesma luto contra isso e o foco, sem dúvida, é um grande desafio para todos nós.
Foi muito interessante ver alguém da envergadura do LeBron James dando a dica de como chegar aonde chegou ( me senti numa aula rsrs). Filmes são propagandas de comportamento para o bem ou para o mal.
O vilão Alg Ritmo também me fez refletir sobre a necessidade insana de brilhar, um estrelismo doentio que nos leva ao ressentimento, ao ódio e a uma busca incessante por poder como forma de compensar uma baixa auto estima e que nos transforma em monstros manipuladores no processo.
Ninguém gosta de ser esquecido, mas qual o lugar do reconhecimento em nossas vidas? É maior que o lugar do amor ao próximo e do amor a Deus? Fazer um bom trabalho não é o bastante?
Aceitar quem somos, celebrar quem somos, ser aceitos e celebrados dentro de um grupo ao qual pertencemos: essa parece a proposta de redenção do filme.
Mas acredito que a redenção está muito além disso apesar de conter essas coisas.
Todos fomos criados à imagem e semelhança de Deus, Ele deu a cada um de nós características únicas que se encaixam perfeitamente ao propósito DEle para a humanidade.
Cada um de nós é egoísta e decide frequentemente viver à sua maneira, rejeitando os propósitos, o amor e a grandeza que Deus tem para nós.
Quando aceitamos quem somos em sinceridade e decidimos focar no próximo e em servi-lo através do amor que se sacrifica, encontramos nosso verdadeiro propósito e o sentido da nossa existência. Não olhando para nós mesmos como Alg, mas olhando para o outro como o Perna.
É olhando para aquele que se sacrificou para que pudéssemos ser livres que conseguimos nos conhecer, nos aceitar e enxergar e aceitar o próximo como ele é, tudo isso através da graça de Deus.
É quando a luz de Cristo brilha sobre nós e quando nos rendemos em resposta à vontade de Deus que finalmente podemos ser nós mesmos, livres da indiferença, do medo e do vício de agradar a todos.
Podemos livremente amar e ser amados alcançando juntos a grandeza proposta por Deus a cada um de nós.
Que nossa história traga glória ao nome de Deus e sejamos, juntos, instrumento de salvação.
Amei sua análise. Realmente temos que nos atentar em focar mais nossos propósitos e em reconhecer Deus como o dono de todas as coisas e que somos apenas instrumentos dEle. Fiquei com mais vontade de assistir o filme. Bjs,
ResponderExcluirChel - @herdeiraliteraria
Muito obrigada, Chel! Vindo de você, significa muito = ).
ExcluirAssiste, vale a pena.